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Ferramentas de bioinformática e metodologias ativas no ensino de biomoléculas

Resumo

O ensino de biomoléculas, tema central na Bioquímica e na Biologia, apresenta desafios significativos devido à complexidade estrutural dessas moléculas e à dificuldade de integração entre níveis micro e macroscópicos. Este estudo, por meio de uma revisão integrativa, analisou a contribuição das metodologias ativas associadas ao uso de ferramentas de bioinformática para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem de ácidos nucleicos, proteínas, carboidratos e lipídios. A pesquisa foi conduzida a partir da questão norteadora: “Como as metodologias ativas podem facilitar a compreensão no ensino de biomoléculas?”. A busca foi realizada em agosto de 2025, abrangendo publicações entre 2015 e 2025 em português, inglês e espanhol, nas bases SciELO, Google Acadêmico, CAPES, USP e UNICAMP. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 39 artigos foram analisados integralmente. Os resultados indicam que o uso de softwares como PyMOL, SwissSidechain, RasMol, GlycoWorkbench, LabXchange e outros possibilita a visualização tridimensional de biomoléculas, estimula a aprendizagem e favorece a construção de conhecimentos significativos. Essas ferramentas contribuem para o desenvolvimento de competências científicas, como raciocínio lógico, análise crítica e resolução de problemas, além de promover maior engajamento dos estudantes. Apesar dos benefícios, identificou-se uma concentração de recursos voltados às proteínas e uma escassez de materiais em português, o que pode dificultar sua aplicação em níveis básicos de ensino. Conclui-se que a integração eficaz dessas tecnologias demanda planejamento didático, mediação docente qualificada e formação continuada, sendo uma estratégia promissora para transformar o ensino de Ciências em experiências mais interativas, acessíveis e alinhadas às demandas contemporâneas.

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Palavras-chave

Metodologias ativas, Tecnologias digitais, Ensino de biomoléculas, Bioinformática educacional

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